VIAGENS NA MINHA TERRA


"Que viaje à roda do seu quarto quem está à beira dos Alpes, de Inverno, em Turim, que é quase tão frio como S. Petersburgo - entende-se. Mas com este clima, com este ar que Deus nos deu, donde a laranjeira cresce na horta, e o mato é de murta, o próprio Xavier de Maistre, que aqui escrevesse, ao menos ia até o quintal." in
Garrett, Almeida - Viagens na minha terra. Porto: Figueirinhas, 1973

terça-feira, novembro 20, 2012

Semana da Ciência e Tecnologia


Assinala-se na BE/CRE entre 19 e 23 de novembro de 2012

SEMANA DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA

Ao longo da semana estará disponível
  • exposição relacionada com ótica e mecânica
  • Jogos matemáticos
  • projeção de filmes (DVD) sobre Ciência e Tecnologia
  • Palestra

    “A Física e o aquecimento global”

 4ª feira - 10:15 H - sala 0.03




Ainda no âmbito da Ciência e Tecnologia ... apresenta-se a participação de alunos desta Escola Secundária no






segunda-feira, novembro 19, 2012

«Amor de Perdição: Olhares Cruzados»

Para assinalar os 150 anos da edição da obra mais conhecida e estudada de Camilo Castelo Branco, a Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, através da Casa de Camilo, promoveu o Colóquio
«Amor de Perdição: Olhares Cruzados»
 
 
 
 

Para conhecer mais visite a Casa de Camilo.
 
 
A Biblioteca dispõe de obras deste autor que poderão ser requisitadas para empréstimo domiciliário.
 
 
Boas Leituras!
 
 


domingo, novembro 18, 2012

Aniversário de nascimento de Manuel António Pina

Jornalista e escritor, Manuel António Pina nasceu a 18 de novembro de 1943, no Sabugal, e faleceu a 19 de outubro de 2012, no Porto.


                                                                   


Entrevista










sexta-feira, novembro 16, 2012

Aniversário de nascimento de José Saramago


Fundação Saramago festeja hoje os 90 anos do escritor com "Dia do Desassossego"

 



Para a celebração dos 90 anos de Saramago - que coincide com o 30º aniversário da edição do "Memorial do Convento" - a Fundação José Saramago organizou uma série de eventos, que começam a partir das 12:00 de hoje.

 
 
 

O grupo de teatro Éter vai recriar nessa altura algumas passagens do romance "Memorial do Convento", em frente à Casa dos Bicos, e Jorge Baptista da Silva cantará árias de Domenico Scarlatti, o compositor da corte de D. João V, a que a obra de Saramago se refere, num espetáculo dirigido por Vera Barbosa.

A Fundação José Saramago, que tem hoje e sábado entradas gratuitas, apela aos leitores que devem recordar e inspirar-se nas palavras do Prémio Nobel

 "Escrevo para desassossegar os meus leitores".


Com esse espírito, os apreciadores da obra de Saramago, e também de Fernando Pessoa, autor de "O Livro do Desassossego", são convidados a sair à rua com as obras para ler e partilhar.


As janelas e varandas da sede da Fundação José Saramago vão estar decoradas pelo pintor José Santa Bárbara, com figuras do romance, como Blimunda, Baltazar ou frei Bartolomeu de Gusmão e, no interior, estará uma exposição de retratos do escritor, da autoria de nove ilustradores portugueses e espanhóis.


Na Biblioteca da Escola Secundária Carolina Michaelis estão disponíveis diversos títulos deste(s) autor(es) para requisição domiciliário ou leitura no local.


Boas Leituras!



quinta-feira, novembro 08, 2012

Feira de Minerais

Realizou-se pelas 10.30H a sessão de abertura da tradicional Feira de Minerais, dinamizada pela Área Disciplinar de Biologia/Geologia.

 
 
Na sessão de inauguração visitaram-nos os alunos do 4º ano que ouviram alguns colegas do ensino secundário a ler o poema:

 

AS PEDRAS

As pedras falam? pois falam
mas não à nossa maneira,
que todas as coisas sabem
uma história que não calam.

Debaixo dos nossos pés
ou dentro da nossa mão
o que pensarão de nós?
O que de nós pensarão?

As pedras cantam nos lagos
choram no meio da rua
tremem de frio e de medo
quando a noite é fria e escura.

Riem nos muros ao sol,
no fundo do mar se esquecem.
Umas partem como aves
e nem mais tarde regressam.

Brilham quando a chuva cai.
Vestem-se de musgo verde
em casa velha ou em fonte
que saiba matar a sede.

Foi de duas pedras duras
que a faísca rebentou:
uma germinou em flor
e a outra nos céus voou.

As pedras falam? pois falam.
Só as entende quem quer,
que todas as coisas têm
um coisa para dizer.

Maria Alberta Menéres 
 
 
 
 
 

quinta-feira, novembro 01, 2012

Livres como livros

outubro de 2012 a dezembro de 2013



Dizem que está tudo nos livros. Nas linhas e nas entrelinhas. Por isso, cada leitor vai transportando consigo as reminiscências e intermitências dos livros que lê. Eles passam, inexoravelmente, a fazer parte de si.
Muito difícil será escolher o livro da nossa vida. O eleito nunca é um só, até porque em várias fases da existência nos deparámos com algum livro que veio ao nosso encontro e fez caminho connosco.
 É, indiscutivelmente, pela leitura, pela literatura que vamos modelando a nossa vida, o carácter, a atitude; é com ela que vivemos experiências que nem a longevidade de Noé nos poderia proporcionar. Com os livros rimos, choramos, pensamos, aprendemos, comparamos e vamo-nos colocando no mundo que é o nosso de uma forma habitada, preenchida, com espessura relacional. Há livros que nos marcam mais do que outros, pelo momento em que nos surpreenderam, pela mensagem que nos passaram, pela especial conformação que neles encontrou a nossa sensibilidade.
São esses os livros a que regressamos, não por serem clássicos e suportarem sempre inúmeras leituras, mas porque realmente nos interpelaram e dialogaram connosco em períodos diversos da nossa vida, deixando marcas dessa permanência: "Quantas asas tem um voo? E quantas leituras tem um livro olhado pelos mesmos olhos a diferentes horas de nós mesmos?"(J. Cardoso Pires).
 O presente programa estruturou-se a partir das sugestões de leitura de pessoas ligadas à cidade do Porto, sendo que um número considerável destas faz ou fez parte da UP, e pretende ser também mote para a formação de uma Comunidade de Leitores: uma experiência de cumplicidades tecidas a partir de livros antecipadamente divulgados.

Partilhar impressões de leituras marcantes é acompanhar percursos do outro, é abrir-se cada um à formatação diversa da humanidade, é comunicar para perceber quem somos, na nossa relação com os outros, mediada pelos livros. É esse o desafio que se pretende nesta viagem pelos Livros da nossa Vida. Para que não se possa dizer que "homens são como lugares mal situados" (Daniel Faria).